Tudo que não é nada
Vivo com os condicionamentos
que a vida me reservou
umas vezes triste,
indolente e parcialmente fechado
como não queria,
como não gosto,
mas como sou.
um ser vivo,humano,
ao sabor do prazer e do pecado.
Vivo,carregando angústias
e defeitos temporais,
que me esmagam a alma,
que me apertam o peito.
Pertenço a raça dos mais belos animais
e naturalmente é por isso
que não vivo satisfeito.
Vivo com os condicionamentos
que a vida me reservou
umas vezes triste,
indolente e parcialmente fechado
como não queria,
como não gosto,
mas como sou.
um ser vivo,humano,
ao sabor do prazer e do pecado.
Vivo,carregando angústias
e defeitos temporais,
que me esmagam a alma,
que me apertam o peito.
Pertenço a raça dos mais belos animais
e naturalmente é por isso
que não vivo satisfeito.
Vivo com esse ar que respiro
enquanto a vida
me deixa ser esse animal
humilde e arrogante
até que o adeus
e a minha despedida
seja a coisa mais simples
e insignificante.
Vivo como quem vive
e morre as horas todas
nesse universo imenso
onde tudo se acaba
onde as coisas antigas
se transformam em novas
e as vidas tão novas
se transformam em nada.
enquanto a vida
me deixa ser esse animal
humilde e arrogante
até que o adeus
e a minha despedida
seja a coisa mais simples
e insignificante.
Vivo como quem vive
e morre as horas todas
nesse universo imenso
onde tudo se acaba
onde as coisas antigas
se transformam em novas
e as vidas tão novas
se transformam em nada.
Vivo das aparências
que a vida me quer dar
sem nunca ter vivido
aquilo que sonhei,
a vida é uma incógnita
que dura,até acabar
e isto é muito pouco,
mas é tudo quanto sei .
Poema de Silvestre Bastos Oliveira,Paris Junho/93
Comentários