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Mostrando postagens de julho 6, 2008
Tudo que não é nada Vivo com os condicionamentos que a vida me reservou umas vezes triste, indolente e parcialmente fechado como não queria, como não gosto, mas como sou. um ser vivo,humano, ao sabor do prazer e do pecado. Vivo,carregando angústias e defeitos temporais, que me esmagam a alma, que me apertam o peito. Pertenço a raça dos mais belos animais e naturalmente é por isso que não vivo satisfeito. Vivo com esse ar que respiro enquanto a vida me deixa ser esse animal humilde e arrogante até que o adeus e a minha despedida seja a coisa mais simples e insignificante. Vivo como quem vive e morre as horas todas nesse universo imenso onde tudo se acaba onde as coisas antigas se transformam em novas e as vidas tão novas se transformam em nada. Vivo das aparências que a vida me quer dar sem nunca ter vivido aquilo que sonhei, a vida é uma incógnita que dura,até acabar e isto é muito pouco, mas é tudo quanto sei . Poema de Silvestre Bastos Oliveira,Paris Junho/93