Arquitetura com contornos concisos que dialogam com o entorno,é o que se pode dizer da obra acima e abaixo do Arquiteto Arthur Casas,para a loja do designer Alexandre Herchcovitch no Distrito de Shibuya em Tóquio,cidade templo da futilidade,onde as pessoas são avidas para consumir e gostam de descobrir Lojas.
É esse tipo de construção,que falta - simplicidade-,fora do que alguns
consideram que visualmente bom, é erguer arranha-céus envidraçados para representar uma "prosperidade" para que? para quem? fica a pergunta.
As linhas que Arthur Casas desenhou são de traço minimalista,sem grandes adereços ou penduricalhos,muito vem se questionando nos últimos tempos,sobre a importância do minimalismo,o que fez surgir um contraponto como o maximalismo que faz a profusão de cores,junto a elementos étnicos.
Ao que parece Matos Casas parece ter procurado um meio-termo já que as ilustrações são tema da coleção verão 2008 de Herchcovitch,inspirada na tribo NdeBele da África do Sul,ou seja um traço mais seco com desenhos étnicos.
Por fim acredito que o caminho da deve ser de privilegiar traços mais simples,como este a qual
é uma caixa com figuras etnográficas,a Arquitetura deixa de ser uma simples construção e passa a dialogar com o entorno,isso sim,é Arquitetura!
Jefferson Henrique
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